Fechado, um amigo que espera
Esquecido, uma alma que perdoa
Destruído, um coração que chora." Voltaire.
Costumo afirmar que o ato de escrever assim como o hábito da leitura, ambos com consciência de qualidade e significância na sociedade atual é uma forma de se impor não só socialmente, mas também culturalmente. Há uma justa e convincente explicação para esse fato e tal explicação se firma pelo razão de haver pessoas que nunca leram um livro, mas costumam deixá-lo na estante belos e grandes volumes clássicos da literatura universal, belas coleções que jamais lerão um; contudo, os mantém visivel, pois é uma forma de manter a identidade de intelectual, de pessoa culta, de alguém que possui um elemento "diferenciador" de quem do conhecimento, o livro.
O livro nada mais é do que um mero objeto, nada mais é do que um bloco de papel com letras mortas se ele não for lido. O conhecimento só existirá a partir da interação entre o escritor o leitor e o livro e essa intersecção só se dá por meio da leitura, essa, por sua vez, produz o conhecimento que se reproduz através da manifestação do saber de quem o lê.